Ontem foi realizado o primeiro Orçamento Participativo do município de Ibatiba; compareceram à audiência pública, lotando o auditório do IFES, representantes da sociedade civil organizada, sindicado, os vereadores Paulinho do Eucalipto e Elias Cândido, estudantes, servidores, entre outros.
Os trabalhos foram conduzidos por equipe técnica do município, o assessor contábil Wantuil Carlos Simon e as servidoras Taninha de Alcantara e Fernanda Almeida; sob a coordenação do Secretário de Finanças, Diego Huguinim, e foram iniciados com a apresentação de alguns conceitos teóricos.
Na sequência foram apresentados os números para 2018, principalmente despesas previstas por setores e receita para cada Secretaria.
O público recebeu formulários para o apontamento de sugestões e a equipe, inclusive, o prefeito Luciano Pingo, se colocou a disposição para questionamentos e dúvidas.
“Essa é a oportunidade de solicitar coisas em prol do coletivo. Enquanto vereador eu defendi o orçamento participativo para garantir o cumprimento da legalidade e a transparência do debate e agora estamos implantando esse processo”, declarou o prefeito Luciano Pingo.
Pingo aproveitou a oportunidade para abrir alguns resultados de ações administrativas tomadas com o propósito de cortar despesas desnecessárias e enxugar a máquina, para primeiramente cumprir com o custeio do município, principalmente folha de servidores, e depois buscar ampliar a capacidade de investimentos. “Estamos olhando com lupa cada despesa do município”, afirmou ele.
“Somos um dos poucos municípios capixabas que ainda não precisou utilizar os royalties do petróleo para custeio de despesas, poderemos usá-los para investimentos. Com o combate do desperdício estamos conseguindo equilibrar a contas”, acrescentou Luciano, que lembrou que a folha de pagamento tem sido paga rigorosamente em dia, além de ter sido concedido o reajuste salarial aos servidores.
Para a moradora do Bairro Ipê, funcionária da escola David Gomes, Valdomíria Dias é muito importante a participação da população no planejamento do município. “Está na Constituição que nós temos direitos e deveres. Participar é um direito que nós temos, votar é um direito que nós temos e cobrar também é um direito e um dever que nós temos, se nós participamos nas escolhas e no planejamento, estão aí as nossas armas para cobrança”, comentou Valdomíria.
FELIPE.ALVES
Publicado em quinta-feira, 17 de agosto de 2017