Conforme matéria publicada no portal de A Gazeta, nesta quarta-feira (20), Ibatiba é o único município do interior do Espírito Santo a combater a pobreza menstrual. Desde agosto deste ano, no lançamento da nova edição do projeto Ibatiba D’Elas, a Prefeitura de Ibatiba distribui absorventes nas cestas básicas que são entregues para famílias carentes. Uma ação que faz a diferença na vida de muitas mulheres, principalmente, as mais jovens, que passam por situações constrangedoras que atrapalham o dia a dia de cada uma delas.
Conforme informações do projeto Ibatiba D’Elas, devido à crise econômica e as dificuldades vividas pela população mais carente, muitas mulheres vivem a chamada “pobreza menstrual”, porque não têm condições de comprar absorventes, o que as faz utilizar alternativas menos higiênicas, como panos e outros tipos de papeis. Issa as leva a passarem por situações constrangedoras que as impedem de viver uma vida produtiva e normal. Isso afeta, principalmente, as mulheres mais jovens que precisam estudar e trabalhar.
De acordo com a reportagem, na Grande Vitória, apenas a capital do Estado, Vitória, possui legislação que obriga as escolas a fornecerem absorventes para alunas. Ou seja, a obrigação da ação está restrita às instituições de ensino. O que acontece, também, em Vila Velha, onde o absorvente está incluso nas compras de itens de higiene das escolas de ensino fundamental.
Na Serra, também conforme a matéria, é realizada uma campanha para arrecadar o item de higiene pessoal. Enquanto em Guarapari, a Prefeitura distribui kits de higiene que incluem o absorvente, para pessoas em situação de rua, por enquanto.
A reportagem do portal A Gazeta destaca a iniciativa da Prefeitura de Ibatiba e do projeto Ibatiba D’Elas, a colocando como uma ação que busca dar mais dignidade para mulheres que não têm condições de comprar o produto. E ainda ressalta a colocação do prefeito Luciano Pingo de que, até a pouco tempo, não tinha se atentado sobre a necessidade da inclusão do item na cesta básica. “Mas depois que tomei ciência das situações vividas por muitas mulheres, concordei que isso tinha que ser feito imediatamente e, agora, não há cesta básica sem esse item essencial para a melhoria da qualidade de vida de quem precisa”, afirma.
Assessoria de Comunicação
Publicado em quinta-feira, 21 de outubro de 2021
