A vacinação mostra-se como uma das medidas mais efetivas para a prevenção da influenza grave e de suas complicações, por isso a Secretaria de Saúde de Ibatiba está comemorando a superação da meta da campanha 2018.
O município trabalha com a meta estipulada pelo Ministério da Saúde, que é de vacinar no mínimo 90% dos grupos prioritários, grupos esses também definidos pelo governo federal. E, até agora, mesmo com a campanha ainda acontecendo, devido a prorrogação do prazo (15/6), que aconteceu mantendo como público alvo os mesmos grupos prioritários, o município já atingiu o índice de 98% de imunização, sendo que em alguns grupos já alcançou mais de 100%, como é o caso dos trabalhadores de saúde, professores e crianças de 6 meses a menores de 2 anos. Os dois grupos com menores coberturas até o momento são as gestantes (86%) e crianças de 2 a 4 anos (88%).
A enfermeira Andressa Bonela destacou que influenza é uma Doença respiratória infecciosa, viral, aguda de elevada transmissibilidade que afeta o sistema respiratório, podendo levar a complicações graves e ao óbito e que por isso se torna muito importante atingir a meta mínima.
Andressa ressaltou ainda que houve uma grande dedicação dos profissionais da saúde para alcançar essa meta. “Esse alcance da meta mínima no município, se deu pelo trabalho em conjunto dos profissionais da Atenção Primária à Saúde, Imunização e Vigilância em Saúde, principalmente no que diz respeito a orientação da importância da vacinação, da busca ativa como foi realizada em alguns estabelecimentos de saúde, creches, escolas, APAE, Pestalozzi e domicílios, além da disponibilização de postos de vacinação em locais mais próximos da população, como foi realizado nas comunidades rurais e nas unidades de saúde”.
Até o final da campanha (15/6), a vacinação continua acontecendo na USF Adilao Almeida de Lima, (“Nesf”), próximo ao fórum, de segunda a sexta-feira, de 8 às 11h. e de 13 às 16 h.
Grupo prioritário:
- Crianças de 6 meses até menores 5 anos (4 anos, 11 meses e 29 dias);
- Trabalhadores de saúde;
- Gestantes;
- Puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto);
- Pessoas com doenças crônicas ou condições clínicas especiais;
- Povos indígenas;
- Pessoas com 60 anos ou mais;Professores que atuam em sala de aula em escolas públicas e privadas de ensino infantil, fundamental, médio e superior;
- População privada de liberdade;
- Adolescentes e jovens sob medida socioeducativas;
- Funcionários do sistema prisional.
CASSIO.OLIVEIRA
Publicado em sexta-feira, 08 de junho de 2018
